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CAS DRONES

A Certificação CAS Drones é baseada em “ações de boas práticas” nas aplicações com drones. A lista apresentada a seguir indica as ações recomendadas para todas as aplicações com drones. Alguns desses itens fazem parte dos requerimentos legais das aplicações, considerando as exigências do MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), enquanto outros são sugestões para que as aplicações sejam mais seguras do ponto de vista ambiental, dentro dos conceitos de boas práticas. Todos os itens foram estudados e propostos dentro do objetivo central do CAS, que é colaborar para a sustentabilidade do setor:

RECOMENDAÇÕES DE BOAS PRÁTICAS – CAS Drones

  1. Possuir o certificado de aprovação no “Curso CAS de boas práticas na aplicação de defensivos com drones”;
  2. Registrar em uma Ordem de Serviço (OS) o croqui da área a ser aplicada com o posicionamento das faixas de segurança (se elas forem necessárias), de acordo com as bulas dos produtos e a legislação vigente, incluindo a direção prevista do vento predominante;
  3. Realizar uma análise do entorno das áreas aplicadas, identificando os possíveis alvos de deriva para minimizar o risco de conflito;
  4. Anotar as condições meteorológicas (velocidade do vento, umidade e temperatura do ar) a cada hora de trabalho;
  5. Proceder uma aferição da calibração do drone, validando os ajustes definidos pelo controle eletrônico do equipamento para os seguintes parâmetros: vazão total do equipamento, estimativa de acurácia de posicionamento pelo GPS, número de bicos acionados, ponta de pulverização utilizada, similaridade de vazão entre as pontas e os ajustes dos bicos rotativos (se houver);
  6. Anotar a classe de gotas utilizada nas aplicações, de acordo com a recomendação da bula dos produtos. Exemplo: Classes: Muito Fina (MF), Fina (F), Média (M), Grossa (G) ou Muito Grossa (MG). A classe de gotas aplicada pelo drone é uma função da ponta selecionada e da vazão do bico (o que define indiretamente a pressão), ou o ajuste do bico rotativo. Estes ajustes são automáticos no drone e em alguns equipamentos podem não estar evidenciados para o aplicador;
  7. Cuidar da preparação da calda tendo em mente que não há agitação nos tanques dos drones, evitando misturas, emulsões instáveis e produtos com alta concentração de partículas, que podem gerar separação de fases;
  8. Proceder uma limpeza e descontaminação adequada do drone e de seus acessórios.
  9. Definir e registrar a altura de voo, levando-se sempre em consideração que alturas excessivas podem levar a maior risco de deriva;
  10. Manutenção de um banco de dados (físico ou digital) por pelo menos 24 meses com os registros do planejamento da operação (OS), dos relatórios operacionais (RO), dos mapas, das condições meteorológicas nas aplicações e das demais informações de boas práticas das aplicações realizadas.

Em caso de dúvidas, ou se precisar de mais informações, entre em contato com a equipe do CAS:

Tels.: (14) 3880-7624 / (14) 99711-1434 ou danielle@fepaf.org.br

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